domingo, 19 de maio de 2013

A FACE POLÍTICA E POLICEALESCA DO STF

JUSTIÇA! Palavra tão cheia de significados... Tem tanta importância para a vida de todos nós!  Sua significância é tão grande que por conta dela se deu a organização de todo um aparato burocrático e institucional com a finalidade de fazer cumprir as leis: O Judiciário! E que aparato! Juizados de 1ª. 2ª e 3ª instâncias, milhares de cartórios, varas de tramitação e execução dos processos, milhares de advogados, promotores, procuradores, juízes, ministros... Ao longo de nossa história o país teve sete constituições promulgadas. Todas elas  davam conta de um judiciário dependente, autoritário e voltado para os interesses de quem dependiam. Com o advento da constituição de 1988, o judiciário brasileiro ganha independência do poder executivo, mas, seus membros continuam a ter um comportamento distante do povo, embasando suas atitudes em ideais anti-democráticos, corporativistas, de caráter vingativo, onde o carreirismo e o interesse pessoal ou de grupos tecnicistas está acima das necessidades da sociedade. Assim, não é difícil explicar como alguns magistrados que chegaram ao STF tiveram e vem tendo atitudes apartadas da ética e da isenção que deveriam  nortear a justiça. É fácil verificar as atitudes seletivas e arbitrárias do Procurador Geral da República e de membros do Ministério Público. Esses dias ouvi de uma pessoa que criticar o Supremo Tribunal Federal é como se tivéssemos jogando fora o último símbolo institucional que ainda funciona no país e isso poderia nos levar ao caos institucional. Caos??? Estamos num caos institucional. Há muito tempo que o STF funciona como uma veia política da elite e não funciona para fazer o que precisa fazer. O número de processos esperando julgamento é estarrecedor. A verdade é que alguns desses ministros do STF estão pouco se lixando para as necessidades da sociedade. Querem aparecer, ser famosos, importantes, inatingíveis, querem ter empregados, casas grandes e bonitas, salários polpudos e poder. Muito poder! Nem Lula nem Dilma foram responsáveis pelos absurdos que estão ocorrendo, quando os indicaram para o cargo de ministros. Os currículos e as entrevistas não são capazes de revelar o que está dentro de cada um e a formação colonialista/capitalista que todos nós tivemos faz mais efeitos em uns do que em outros. O poder e o dinheiro transformam as pessoas. É verdade! Muitos capitulam sob seus efeitos! Não há como deixar de criticar sim o STF. Não é concebível que um magistrado que ocupa a maior corte do país e que um procurador federal escondam provas, mascarem documentos e selecionem pessoas que queiram ou não atingir e condenar em um processo da relevância da AP 470 (apelidada pela velha mídia de "mensalão"), em conluio. Isso é crime! Crime contra a Constituição e contra a sociedade democrática. Crime contra pessoas inocentes que estão sendo prejudicadas, achincalhadas, espezinhadas,  que viraram "bode expiatório" para que o teatro encenado por eles ganhe ares de verdade. Não é concebível que magistrados do STF ajam autoritariamente, julguem de maneira subordinada aos interesses de uma mídia corporativista, que tem lado e partido político. Não é aceitável que essa mesma corte invada as responsabilidades de outros poderes da república, rasgando a Constituição que juraram respeitar. Que há algo de muito podre acontecendo nos bastidores do STF, com certeza podemos afirmar. A adoção de uma face política e policialesca faz com que a justiça seja uma forma de punir e controlar os inimigos de seus interesses. Isso é golpe sim! Temos que criticar e denunciar isso! Sem medo de estar sendo levianos. Sem medo de colocar uma instituição desse nível em perigo. Não somos nós que colocamos o STF em evidência! Foi o próprio STF que mostrou-se em toda a sua sordidez. Se no STF e na PGR agem assim, o que dizer de outras instâncias? A sociedade brasileira não pode ser vítima do sistema judiciário que paga com seus impostos. Eles tem que estar a serviço da Justiça e do povo. Cabe a nós denunciar sim seus deslizes, seus erros, sua inércia, sua ineficiência, sua seletividade, sua desonestidade. Queremos uma Justiça de direito e de fato, para todos! Com respeito devido à nossa Constituição!  

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